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Visitação ao Congresso permanece aberta durante recesso

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A visitação institucional ao Palácio do Congresso Nacional funciona durante o recesso parlamentar, das 9h às 17h, também nos fins de semana, exceto nos dias 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro de 2025. Até o dia 2 de fevereiro, os agendamentos estarão suspensos e a visitação será feita por ordem de chegada. O acesso se dá pela rampa principal do Congresso.

A visita guiada ao Congresso Nacional é gratuita e ocorre de forma integrada entre Senado e Câmara. Mediadores de ambas as Casas se revezam na condução dos grupos. A saída de cada grupo ocorre a cada 30 minutos e a duração do percurso é de cerca de 50 minutos.

— O período do recesso é o que temos mais visitantes no Congresso, devido às férias escolares. No ano passado, foram mais de 15 mil visitantes, número maior que a média mensal em 2024, que ficou em 11,3 mil — afirma o coordenador de Visitação do Senado (Covisita), Fábio Duarte.

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No roteiro, o visitante tem a oportunidade de conhecer as principais instalações do Poder Legislativo, como os Plenários do Senado e da Câmara, os Salões Verde e Azul, o Túnel do Tempo e os Salões Nobre das duas Casas. Também são repassadas informações sobre as obras de arte que compõem o acervo do Congresso, criadas por artistas como Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Di Cavalcanti, Marianne Peretti e Burle Marx.

Realidade virtual

Neste recesso, quem for ao Congresso também poderá assistir ao curta-metragem O Sonho de Abdias, experiência em realidade virtual. Com uso da tecnologia VR 360, o curta leva os participantes a vivenciarem o discurso do primeiro senador autodeclarado negro no Brasil. A produção contou com atores reconhecidos nacionalmente, como Rocco Pitanga, no papel do senador Abdias do Nascimento, e a atriz mirim Sophia Rosa, no papel de uma jovem visitante que o encontra.

Durante o mês de janeiro, o filme será exibido terças, quintas, sábados e domingos para visitas com saídas das 11h às 14h30,

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Fonte: Agência Senado

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POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

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— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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