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POLITÍCA NACIONAL

Vai a sanção nome de Rodovia Dr. Luciano Heitor Beiguelman a trecho de BR-153

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A Comissão de Infraestrutura (CI) aprovou nesta terça-feira (8), em decisão final, projeto que denomina “Rodovia Doutor Luciano Heitor Beiguelman” o trecho da rodovia BR-153 entre os municípios de Icém e Nova Granada, no estado de São Paulo. Caso não haja recurso para votação em Plenário, o texto segue agora para sanção.

O PL 6.495/2019, da Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável do senador Marcos Rogério (PL-RO) e foi apresentado pelo senador Castellar Neto (PP-MG).

Luciano Heitor Beiguelman foi um delegado da polícia civil de São Paulo que morreu após uma troca de tiros com assaltantes na região do Itaim Bibi (Zona Sudoeste de São Paulo) em 1º de fevereiro de 2000, um mês antes de completar 32 anos de idade.

Marcos Rogério considerou em seu voto que a homenagem a Beiguelman é uma forma de manter viva a lembrança de seu heroísmo. 

— É um tributo a todos os policiais que, como ele, sacrificaram suas vidas no cumprimento do dever. É uma forma de inspirar futuras gerações de policiais a seguir seu exemplo de coragem e dedicação”, afirma o relatório.

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Para Marcos Rogério, a iniciativa também sensibiliza a sociedade sobre a importância do trabalho policial e sobre a necessidade de apoio e reconhecimento para esses profissionais.

Audiência pública

Os senadores aprovaram ainda requerimento do presidente da comissão, senador Confúcio Moura (MDB-RO), para a realização de audiência pública sobre o Marco Regulatório da Mineração no Brasil. Entre os participantes sugeridos para o debate, estão representantes dos Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente e da Agência Nacional de Mineração. Também estão na lista de convidados o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, e o fundador da União dos Garimpeiros do Brasil, Vilelús Inácio. A data da audiência ainda não foi divulgada. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

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— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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