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POLITÍCA NACIONAL

Projeto aprovado em comissão permite repassar carro que iria a leilão para os bombeiros

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A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que abre a possibilidade de repassar carros que seriam levados a leilão para  corpos de bombeiros. A intenção é que os veículos sejam usados em treinos de salvamento.

Outros órgãos que atuam nesse tipo de missão, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou a Polícia Militar, também poderão ser beneficiados pela medida.

A comissão aprovou o substitutivo do relator, deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), para o Projeto de Lei 222/24, do deputado Pedro Aihara (PRD-MG), que altera o Código de Trânsito Brasileiro.

“A medida é importante para revestir de segurança jurídica acordos que já vêm sendo firmados entre corpos de bombeiros militares e órgãos de trânsito”, disse Abramo. “Não vejo motivo para restringir, na futura lei, os órgãos aptos a celebrar esse tipo de acordo.”

Segundo Pedro Aihara, autor da versão original, os bombeiros militares têm hoje dificuldades para cursos, treinamentos e técnicas de resgate e salvamento mais realistas envolvendo veículos. “O repasse merece respaldo legal”, comentou ele.

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Leilões
O texto aprovado também altera a Lei de Alienações Fiduciárias e a Lei Geral de
Proteção de Dados Pessoais para permitir a venda de veículos expropriados, apreendidos ou depositados judicialmente. O objetivo é agilizar os leilões.

“Demora ou impedimentos diversos dos leilões faz com que o carro se deprecie ou a utilidade seja comprometida, trazendo prejuízo a todos os envolvidos, uma vez que esses bens acabam sucateados, abandonados em pátios”, explicou o relator.

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo, já passou pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o projeto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Da Reportagem/RM
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

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— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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