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POLITÍCA NACIONAL

Paim cobra apoio estrutural ao setor audiovisual do RS após enchentes

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O senador Paulo Paim (PT-RS), em pronunciamento nesta quarta-feira (9), defendeu medidas “urgentes” de apoio ao setor audiovisual do Rio Grande do Sul, atingido pelas enchentes de 2024. Ele citou carta enviada por entidades como a Federação das Indústrias do RS (Fiergs), o Sindicato da Indústria Audiovisual do estado e o coletivo Futuro Audiovisual RS, que relatam prejuízos graves à infraestrutura, evasão de profissionais e dificuldades na retomada das atividades.

Apesar de iniciativas como a Linha Emergencial Rio Grande do Sul, do BRDE [Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul], e a doação de R$ 2 milhões da Netflix, apenas uma fração do setor foi beneficiada. Estamos pedindo socorro. Devido às exigências restritivas e limitações em inúmeros casos, a carta reconhece ações positivas como prorrogações de prazos e contratações de projetos pelo FSA [Fundo Setorial do Audiovisual], mas alerta para a insuficiência dos apoios mediante a realidade — disse. 

O senador também chamou atenção para a importância econômica e social do audiovisual. Ele citou dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine) que apontam mais de 300 mil empregos diretos e uma contribuição de R$ 24,5 bilhões ao produto interno bruto (PIB) em 2019. Paim listou profissões envolvidas na cadeia produtiva e os impactos indiretos gerados em outros setores, como transporte e alimentação. Segundo ele, produções de sucesso geram receitas expressivas, inclusive no mercado internacional.

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— Para que o setor audiovisual continue crescendo, é essencial que governos, empresas e instituições incentivem a criação de políticas públicas adequadas. Incentivos fiscais, fundos de financiamento, formação de talentos e parcerias público-privadas são instrumentos importantes para fortalecer a cadeia produtiva e garantir a competitividade no cenário global. Todo o nosso apoio à área da cultura tão importante que é a audiovisual, do Rio Grande do Sul e do Brasil — afirmou. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLITÍCA NACIONAL

Novo presidente do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara promete intensificar diálogo com a indústria

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Ao assumir a presidência do Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara, o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA) prometeu intensificar o diálogo com entidades como universidades e centros de pesquisa e representantes da indústria.

De acordo com o parlamentar, o colegiado já tem uma reunião agendada com o vice-presidente da República, Geraldo Alkmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, para debater a nova indústria nacional.

Márcio Jerry afirmou ainda que há também encontros previstos com o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, e com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Dentre os possíveis temas a serem debatidos no biênio em que ficará à frente do centro de estudos, o deputado também ressalta a política aeroespacial brasileira e a exploração de petróleo na margem equatorial do Rio Amazonas.

Diálogo amplo
Na opinião de Márcio Jerry, o Centro de Estudos e Debates não pode se ater apenas a debates acadêmicos, precisa buscar soluções reais para o desenvolvimento da sociedade brasileira.

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“Nós precisamos ter uma interlocução cada vez maior com as pessoas que estão nas instituições, que estão envolvidas com a preocupação de termos um projeto nacional de desenvolvimento sustentável que consiga realmente atender as necessidades e também consiga explorar as potencialidades do nosso povo e do nosso país”, disse.

O Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados é um órgão técnico-consultivo, composto por 23 parlamentares. Dentre as atribuições do grupo está a missão de propor uma agenda de atividades e conduzir estudos estratégicos para o Brasil.

Temas em estudo
Como ressalta Márcio Jerry, neste momento os integrantes do centro estão concluindo o trabalho realizado em 2023 e 2024. Nesse período, o grupo se dedicou a quatro temas – violência e preconceitos na escola; inteligência artificial; combate ao racismo e às desigualdades de gênero; e reindustrialização brasileira, com foco na transição energética.

Para os próximos dois anos, o novo presidente do centro de estudos e debates afirma que, assim que as bancadas partidárias definirem os novos coordenadores, os temas serão definidos. Márcio Jerry espera que os assuntos possam ser anunciados já no início de maio.

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Reportagem – Maria Neves
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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