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POLITÍCA NACIONAL

Jaques Wagner destaca fortalecimento institucional em missão à Ásia

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Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (2), o senador Jaques Wagner (PT-BA) destacou os resultados e o simbolismo da missão oficial liderada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Japão e ao Vietnã. A comitiva contou com dez ministros e representantes do Congresso Nacional, entre eles os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Segundo o senador, a viagem fortaleceu a imagem do Brasil como defensor da democracia e do multilateralismo no cenário internacional.

— A simbologia carregada pelo presidente Lula ao levar o presidente Davi e o presidente Hugo foi, eu diria, até de surpreender os dois países visitados, com a harmonia institucional, o respeito, apesar das diferenças, pelo fato de o Executivo ir com os dois presidentes das Casas Legislativas para um debate que só interessava ao Brasil e não apenas ao governo — afirmou.

Durante a viagem, foram assinados dez acordos e 80 instrumentos de cooperação com o Japão, com previsão de ampliar o comércio bilateral para R$ 17 bilhões — patamar semelhante ao de 2011. No Vietnã, foram firmados cinco acordos e um plano de ação para a Parceria Estratégica e Global 2025-2030, com expectativa de quase dobrar o comércio de US$ 7,7 bilhões para US$ 15 bilhões. A missão também resultou na venda de 15 aeronaves da Embraer, no valor de US$ 10 bilhões, além de avanços na exportação de carne bovina para os dois países.

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Wagner ressaltou ainda a importância do resgate da institucionalidade democrática, citando a celebração dos 60 anos do Banco Central e o ambiente de respeito entre diferentes correntes políticas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

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— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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