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POLITÍCA NACIONAL

Izalci recua de CPMI e diz que compra do Banco Master não gera risco ao BRB

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O senador Izalci Lucas (PL-DF) anunciou nesta quarta-feira (30) a retirada do seu pedido de criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar a proposta de aquisição parcial do Banco Master pelo BRB. Segundo explicou, após analisar documentos, consultar especialistas e dialogar com a direção do BRB, ele concluiu que a operação não representa risco à instituição nem ao patrimônio do Distrito Federal.

Izalci explicou que a iniciativa de criação da CPMI foi motivada por dúvidas levantadas sobre as negociações de compra, que geraram preocupações quanto à estabilidade do Banco Master. Izalci acrescentou que a operação ainda depende da aprovação do Banco Central, do Conselho Monetário Nacional e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

— Quero aqui agradecer aos parlamentares, porque grande parte deles talvez tenha assinado também, em função da credibilidade e do conhecimento que temos da matéria. Tenho aqui já alguns relatórios, tanto do BRB como do Banco Master, e quero tranquilizar. Uma CPI do mercado financeiro traz preocupação, instabilidade e gera algumas questões de mercado — disse.

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Izalci destacou que o BRB expandiu sua atuação, tem agências em 10 estados — além do Dsitrito Federal — e atende cerca de 9 milhões de clientes. Ele afirmou que compartilhará os documentos analisados com os parlamentares que assinaram o requerimento inicial da CPMI.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

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— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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