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POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate patrimônio histórico da comunidade polonesa no Brasil

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A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados promove audiência pública na terça-feira (6) para discutir a criação de uma data em homenagem à comunidade polonesa e ao seu patrimônio histórico no Brasil. A reunião será realizada no plenário 3, às 15 horas.

O evento é uma iniciativa do deputado General Girão (PL-RN) e atende a uma exigência da Lei 12.345/10. Essa norma prevê que a proposta de data comemorativa seja objeto de projeto de lei, acompanhado de debates públicos com representantes de setores da população.

General Girão afirma que, depois dos Estados dos Unidos, o Brasil é o país no mundo com maior número de pessoas de origem polonesa. Estima-se que, somente no estado do Paraná, mais de 1 milhão de habitantes tenha ao menos um ancestral de origem polonesa.

“Os imigrantes poloneses contribuíram para o enriquecimento da nossa cultura, introduzindo elementos de suas tradições, folclore, música e culinária. Muitos de seus descendentes se destacaram na vida artística, combinando suas raízes polonesas com sua identidade brasileira”, diz o parlamentar.

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Da Redação – MO

Fonte: Câmara dos Deputados

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POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

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— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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