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POLITÍCA NACIONAL

Comissão de Saúde debate o cuidado ao trauma no Brasil

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A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados debate, nesta terça-feira (6). os múltiplos aspectos relacionados ao cuidado ao trauma no Brasil, com ênfase nas disparidades regionais que agravam esse problema de saúde pública. O debate, solicitado pelo deputado Dr. Ismael Alexandrino (PSD-GO), será realizado às 17 horas, no plenário 7.

Conforme o parlamentar, diariamente, cerca de 410 brasileiros perdem suas vidas devido a causas traumáticas, como acidentes de trânsito e violência.

Segundo Dr. Ismael Alexandrino, regiões como o Nordeste e o Sudeste enfrentam altos índices de mortalidade e morbidade relacionados ao trauma, impulsionados por densidade populacional elevada e complexidade urbana. O Centro-Oeste, especialmente o Distrito Federal, destaca-se pelo volume significativo de acidentes de trânsito, enquanto o Norte enfrenta desafios de acesso a cuidados especializados. Já no Sul, as condições climáticas adversas e as estradas rurais contribuem para a incidência de traumas.

“Além do impacto humano, os custos econômicos associados ao trauma são substanciais, incluindo despesas com saúde, reabilitação e perda de produtividade. O tratamento de pacientes traumatizados consome uma parte significativa dos recursos do sistema de saúde, pressionando ainda mais os serviços públicos e privados”, afirma.

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O deputado argumenta ser imperativo discutir e implementar estratégias de prevenção e educação para reduzir a incidência de traumas, além de aprimorar o atendimento e a recuperação dos pacientes afetados.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

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— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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