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POLITÍCA NACIONAL

Câmara homenageia autoridades e personalidades por serviços relevantes prestados ao Legislativo e ao Brasil

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A Câmara dos Deputados entregou nesta quarta-feira (4) a Medalha do Mérito Legislativo de 2024. “Agradeço a cada colega parlamentar e a cada servidor que tenha contribuído para que elaborássemos uma lista de homenageados plural e representativa”, disse o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no discurso de abertura da sessão solene.

A condecoração foi criada em 1983 e, desde então, homenageia autoridades, personalidades ou instituições, nacionais ou estrangeiras, que tenham prestado serviços relevantes ao Legislativo ou ao Brasil.

Neste ano, foram agraciadas 34 pessoas, entre elas:

  • ministros do Supremo Tribunal Federal (STF);
  • empresários;
  • políticos;
  • ativistas de causas sociais;
  • o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump;
  • a viúva do ex-deputado Rubens Paiva Eunice Rubens Paiva (in memoriam);
  • o filho de Rubens Paiva, o escritor Marcelo Rubens Paiva;
  • a atriz Fernanda Torres, que interpreta o papel de Eunice em filme que retrata a luta da família Paiva após a prisão e o desaparecimento do ex-deputado durante a ditadura militar.

=> Confira a lista completa dos agraciados

Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Lira entrega medalha a um jovem
Neto do ex-deputado Rubens Paiva recebe homenagem no lugar da avó

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“Personalidades e instituições de diferentes origens, de diferentes vivências e de diferentes pensamentos estão contempladas, revelando o compromisso inquebrantável desta Casa com a sociedade brasileira, que é também diversa e rica em manifestações que nos agregam experiências e valor incomparáveis”, disse Lira.

Defesa da Constituição
A 2ª secretária da Mesa Diretora, deputada Maria do Rosário (PT-RS), afirmou que o prêmio carrega como significado a defesa da Constituição. “Qual é o nosso fundamento, qual é o nosso princípio como nação, se não a própria Constituição?”, disse a parlamentar.

“A nação brasileira vive hoje, um momento no qual ela tem a oportunidade de superar uma história que talvez seja muito difícil. A história de termos vivido em diferentes momentos ameaças à democracia e ao próprio Parlamento”, acrescentou Maria do Rosário.

Reportagem – Mônica Thaty
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

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— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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