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Prefeito homenageia mulheres com entrega de flores

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Legenda: Dia das Mulheres –

Todas as servidoras da Prefeitura Municipal de Várzea Grande foram recepcionadas com flores, neste 08 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Esta foi a maneira do prefeito Kalil Baracat homenagear todas as funcionárias que atuam nas mais diversas frentes de trabalho, e que têm papel fundamental não só na vida política do município, mas também na transformação de toda uma sociedade.

“Um gesto de delicadeza com tudo o que elas representam e que de fato merecem. Independente do setor em que atuam, têm papel importante na construção de uma Várzea Grande melhor para toda a gente, são mulheres pioneiras, mentoras e grandes líderes que nos inspiram”, disse o prefeito.

Kalil Baracat enalteceu a participação das mulheres nas ações de fortalecimento de vínculos, de ações humanitárias e na construção de políticas públicas que vão de encontro aos anseios da população. “Minha avó Sarita Baracat foi a primeira prefeita de Várzea Grande e atuou nos anos de 1967 a 1970, um período marcado por conquistas uma vez que a política era exercida na maioria das vezes pelo sexo masculino. Outra gestora de destaque foi a prefeita Lucimar Campos, que até pouco tempo comandava com altivez a Prefeitura de Várzea Grande e que também deixou o seu legado”, destacou. 

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O prefeito também enalteceu a participação de valorosas mulheres que tem participação ativa em sua vida, que são importantes e que compartilham o seu dia a dia.  “A minha mãe, irmã, minha esposa e filha merecem todo o amor, o meu respeito e a minha dedicação, porque fazem parte da minha vida e que caminham comigo em todos os momentos e são meu porto seguro”.

Para a servidora Maria Gonçalina de Campos, que há mais de 30 anos atua na Prefeitura de Várzea Grande, “o reconhecimento do prefeito nesta data – que além de comemoração é também de luta por respeito à mulher – aliada a esse momento em que o país sofre com tantas notícias ruins em decorrência dessa pandemia, receber flores nos deixa feliz. Essa é uma demonstração de carinho que o prefeito está nos dando e só temos a agradecer”.

MAIS COMEMORAÇÕES: A Guarda Municipal de Várzea Grande saiu nesta segunda-feira (08) para mais uma operação, porém a blitz não teve como propósito autuar motoristas em situação irregular, mas presentear as mulheres com palavras de carinho e respeito, além da entrega de rosas.

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A ação, que ocorreu durante toda a manhã na Avenida Couto Magalhães, teve como propósito comemorar o Dia Internacional das Mulheres.  De acordo com o Comandante Geral da Guarda Municipal, Alisson Baracat Salgado, a ação foi uma forma de homenagear as motoristas e pedestres que passavam pelo local.

“Essa é uma das datas mais importantes do calendário, e que devem ser lembradas, não só neste dia 8 de março, mas em todo o ano. Vale lembrar que temos no nosso efetivo, várias mulheres que atuam em todos os setores que compõem a pasta. São mulheres valorosas que realizam o seu trabalho com dedicação e que possuem um olhar diferenciado para cada situação, seja conflito ou conciliação”.

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A ARMADILHA DA DESINFORMAÇÃO

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Acompanhei uma calorosa conversa entre o sócio de uma auto peças de máquinas agrícolas e o seu amigo, proprietário de um supermercado, descendo o porrete no agronegócio, numa ensolarada tarde de segunda feira.

No tempo em que fiquei no balcão esperando o vendedor finalizar o orçamento das peças, passei a refletir sobre o posicionamento dos dois empresários, se oriunda da desinformação, da ideologia ou do vício de reclamar da vida por reclamar!!!

O contraditório era latente… os clientes dos dois comerciantes, em sua maioria são produtores rurais, especialmente o de peças de máquinas agrícolas. Por outro lado, o atacadista de alimentos, o seu negócio é compra e venda de produtos da agroindústria.

Olhava para um, depois para o outro, e fiquei pensando… como é possível, dois empresários do agronegócio, desqualificarem as suas atividades, denegrirem a si mesmos e jogarem contra o seu próprio negócio.

Num repente, esquecendo das orientações de não intrometer na conversa dos outros, pedi licença aos dois e perguntei se tinham conhecimento do conceito do agronegócio. No embalo da resposta, burburejaram uma avalanche de adjetivos pejorativos aos produtores rurais, entre eles: criminosos, poluidores, devastadores do meio ambiente… etc etc etc

Enquanto eles falavam freneticamente reforçando as suas convicções desacerbadas, demonizando o setor, rapidamente busquei no google o conceito do agronegócio na Wikipédia (a enciclopédia livre), e, solicitei para um deles ler.

E assim iniciou a leitura: “O agronegócio representa qualquer operação do ciclo da agricultura e da pecuária, o que engloba a produção, os serviços financeiros, de transporte, marketing, seguros, bolsas de mercadoria.”

Percebi que os dois já acenderam o sinal vermelho. Solicitei que continuasse a ler, e assim o fez: “O agronegócio é dividido em três partes. A primeira é representada pela indústria e comércio, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos, bancos e financeiras. A segunda parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, representados pelos produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas. E na terceira parte encontram-se as atividades de compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se, nesta definição, os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados e distribuidores de alimentos.”

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Ao terminar a leitura do conceito da palavra agronegócio (agribusiness), originária no ano de 1955, nos EUA, pelos pesquisadores da Universidade de Harvard, John Davis e Ray Goldberg, os dois empresários demonstraram certa surpresa misturada com desconforto. Sabe aquela reação quando é pego de calça curta. Pois é. Não precisei falar nada.

Poderia ter enumerado todas as conquistas do agronegócio brasileiro, desde dos anos em que o Brasil era dependente da produção de alimentos de outros países até se transformar em líder mundial de produção.

Poderia relatar a importância do agronegócio no crescimento e estabilidade econômica do País, no aumento de produção a cada safra, da responsabilidade socioambiental e sustentabilidade, da brilhante participação dos dois no agronegócio.

Poderia… Enfim, não foi necessário. A ficha caiu.

Essa triste realidade que infelizmente deparamos no dia a dia, foi cientificamente comprovado através da pesquisa realizada no final do ano de 2022, pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), idealizadora do Movimento “Todos a Uma só Voz”, revelando que 33% das pessoas, com idade de 30 a 59 anos, tem uma percepção negativa da atividade do agronegócio, nos temas relevantes como: preservação do meio ambiente, sustentabilidade e combate à fome. Na faixa etária de 15 a 29 anos, fica pior, o índice sobe para 51%.

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A desinformação ou as informações distorcidas de um setor que emprega, produz, alimenta seu povo e ajuda a alimentar o mundo devem ser combatidas. Há uma necessidade urgente de ações pontuais e eficientes, de propagação de matérias e reportagens consistentes, positivas, educativas, demonstrando a importância das atividades de toda a cadeia produtiva do agronegócio.

No ano passado, também foi realizada uma outra pesquisa, essa com os Produtores Rurais, por uma equipe multidisciplinar de 15 especialistas e acadêmicos da ESALQ-USP, Fundação Dom Cabral e ESPM, onde constataram que 71% dos Produtores concordam que o agronegócio precisa divulgar mais sobre a sua atividade, o seu desenvolvimento e o seu futuro, a fim de ser mais valorizado pela população urbana.

Muitas instituições de classe de produtores e associações empresariais já colocaram nos seus planejamentos, investimentos para divulgar a verdadeira face do agronegócio para a sociedade brasileira e estrangeira.

Surge no horizonte o desafio em desconstruir a armadilha da desinformação.

 

Isan Oliveira de Rezende

Produtor Rural, Advogado, Engenheiro Agrônomo, Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), Presidente do Instituto do Agronegócio, Coordenador da Agricultura Familiar e Agronegócio na Associação de Bancos (ASBAN), membro da Câmara Especializada de Agronomia no CREA/MT e membro da Comissão do Agronegócio na OAB/MT.

Fonte: Isan Rezende

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