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Há 12 anos, Ronaldo marcava seu primeiro gol pelo Corinthians

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A história de um dos maiores jogadores do futebol mundial com o manto alvinegro teve o primeiro grande capítulo há exatamente 12 anos. Quatro dias após a discreta estreia contra o Itumbiara-GO pela Copa do Brasil, Ronaldo Fenômeno voltou a entrar em campo pelo Corinthians em 08 de março de 2009, em Presidente Prudente-SP, e brilhou no clássico contra o Palmeiras.Ronaldo Fenômeno começou a partida, válida pelo Campeonato Paulista, entre as opções no banco de reservas do técnico Mano Menezes por ainda não reunir condições físicas para os 90 minutos de jogo. Assim, o primeiro tempo não apresentou grandes emoções e terminou em 0 a 0. Logo no início da segunda etapa, no entanto, o Palmeiras fez 1 a 0.Em seguida, o Corinthians chegou duas vezes com perigo, mas não conseguiu empatar. Então, aos 18 minutos, Mano Menezes ousou e colocou Ronaldo Fenômeno no lugar do zagueiro e lateral Escudero. Com o camisa 9 em campo, o Timão passou a agredir mais a equipe palmeirense.

A primeira jogada perigosa de Ronaldo aconteceu aos 33 minutos. De longe, o atacante bateu forte e acertou o travessão do gol palmeirense. Aos 42, o Fenômeno fez bela jogada pela esquerda e cruzou. André Santos cabeceou no chão, mas Bruno, goleiro do rival, fez ótima defesa.

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Com todo espírito corinthiano de raça e sofrimento, o grande momento estava guardado para o final. Aos 47 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio da direita, Ronaldo cabeceou firme e fez o gol de empate do Timão, fazendo a Fiel soltar o grito. Era o primeiro gol do atleta com o manto alvinegro, e logo em um Derby.

Na histórica comemoração com a torcida e com os companheiros, o alambrado do estádio veio abaixo tamanha a vibração de todos. Após a partida, o Fenômeno falou sobre o momento que vivia ali. “Esquecendo um pouco a modéstia, esse momento [do gol] eu domino com perfeição. Se não soubesse fazer isso, não teria chegado onde cheguei”, declarou à TV Globo.

Ronaldo faria 35 gols em 69 partidas disputadas pelo Timão entre 2009 e o início de 2011, quando decidiu pela aposentadoria ao, em suas próprias palavras, não conseguir superar as dores e os problemas físicos. Mas os números foram suficientes para que ele se eternizasse na história alvinegra.

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A ARMADILHA DA DESINFORMAÇÃO

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Acompanhei uma calorosa conversa entre o sócio de uma auto peças de máquinas agrícolas e o seu amigo, proprietário de um supermercado, descendo o porrete no agronegócio, numa ensolarada tarde de segunda feira.

No tempo em que fiquei no balcão esperando o vendedor finalizar o orçamento das peças, passei a refletir sobre o posicionamento dos dois empresários, se oriunda da desinformação, da ideologia ou do vício de reclamar da vida por reclamar!!!

O contraditório era latente… os clientes dos dois comerciantes, em sua maioria são produtores rurais, especialmente o de peças de máquinas agrícolas. Por outro lado, o atacadista de alimentos, o seu negócio é compra e venda de produtos da agroindústria.

Olhava para um, depois para o outro, e fiquei pensando… como é possível, dois empresários do agronegócio, desqualificarem as suas atividades, denegrirem a si mesmos e jogarem contra o seu próprio negócio.

Num repente, esquecendo das orientações de não intrometer na conversa dos outros, pedi licença aos dois e perguntei se tinham conhecimento do conceito do agronegócio. No embalo da resposta, burburejaram uma avalanche de adjetivos pejorativos aos produtores rurais, entre eles: criminosos, poluidores, devastadores do meio ambiente… etc etc etc

Enquanto eles falavam freneticamente reforçando as suas convicções desacerbadas, demonizando o setor, rapidamente busquei no google o conceito do agronegócio na Wikipédia (a enciclopédia livre), e, solicitei para um deles ler.

E assim iniciou a leitura: “O agronegócio representa qualquer operação do ciclo da agricultura e da pecuária, o que engloba a produção, os serviços financeiros, de transporte, marketing, seguros, bolsas de mercadoria.”

Percebi que os dois já acenderam o sinal vermelho. Solicitei que continuasse a ler, e assim o fez: “O agronegócio é dividido em três partes. A primeira é representada pela indústria e comércio, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos, bancos e financeiras. A segunda parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, representados pelos produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas. E na terceira parte encontram-se as atividades de compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se, nesta definição, os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados e distribuidores de alimentos.”

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Ao terminar a leitura do conceito da palavra agronegócio (agribusiness), originária no ano de 1955, nos EUA, pelos pesquisadores da Universidade de Harvard, John Davis e Ray Goldberg, os dois empresários demonstraram certa surpresa misturada com desconforto. Sabe aquela reação quando é pego de calça curta. Pois é. Não precisei falar nada.

Poderia ter enumerado todas as conquistas do agronegócio brasileiro, desde dos anos em que o Brasil era dependente da produção de alimentos de outros países até se transformar em líder mundial de produção.

Poderia relatar a importância do agronegócio no crescimento e estabilidade econômica do País, no aumento de produção a cada safra, da responsabilidade socioambiental e sustentabilidade, da brilhante participação dos dois no agronegócio.

Poderia… Enfim, não foi necessário. A ficha caiu.

Essa triste realidade que infelizmente deparamos no dia a dia, foi cientificamente comprovado através da pesquisa realizada no final do ano de 2022, pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), idealizadora do Movimento “Todos a Uma só Voz”, revelando que 33% das pessoas, com idade de 30 a 59 anos, tem uma percepção negativa da atividade do agronegócio, nos temas relevantes como: preservação do meio ambiente, sustentabilidade e combate à fome. Na faixa etária de 15 a 29 anos, fica pior, o índice sobe para 51%.

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A desinformação ou as informações distorcidas de um setor que emprega, produz, alimenta seu povo e ajuda a alimentar o mundo devem ser combatidas. Há uma necessidade urgente de ações pontuais e eficientes, de propagação de matérias e reportagens consistentes, positivas, educativas, demonstrando a importância das atividades de toda a cadeia produtiva do agronegócio.

No ano passado, também foi realizada uma outra pesquisa, essa com os Produtores Rurais, por uma equipe multidisciplinar de 15 especialistas e acadêmicos da ESALQ-USP, Fundação Dom Cabral e ESPM, onde constataram que 71% dos Produtores concordam que o agronegócio precisa divulgar mais sobre a sua atividade, o seu desenvolvimento e o seu futuro, a fim de ser mais valorizado pela população urbana.

Muitas instituições de classe de produtores e associações empresariais já colocaram nos seus planejamentos, investimentos para divulgar a verdadeira face do agronegócio para a sociedade brasileira e estrangeira.

Surge no horizonte o desafio em desconstruir a armadilha da desinformação.

 

Isan Oliveira de Rezende

Produtor Rural, Advogado, Engenheiro Agrônomo, Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), Presidente do Instituto do Agronegócio, Coordenador da Agricultura Familiar e Agronegócio na Associação de Bancos (ASBAN), membro da Câmara Especializada de Agronomia no CREA/MT e membro da Comissão do Agronegócio na OAB/MT.

Fonte: Isan Rezende

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