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Bairros de Várzea Grande recebem ‘mutirão de limpeza’

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Além da manutenção realizada diariamente nas vias públicas da cidade, equipes da Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana estão realizando, de forma simultânea, ‘mutirões de limpeza’ em diversos bairros de Várzea Grande. A ação tem o objetivo de promover o bem estar da população e, ao mesmo tempo, deixar a cidade mais atrativa.

Segundo o titular da pasta, Breno Gomes, a Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana vem mantendo, diariamente, a limpeza das vias públicas, seguindo o cronograma pré-estabelecido. Porém uma equipe de trabalho realiza nos bairro, o mutirão de limpeza, que ocorre de forma mais incisiva e profunda, com a execução de serviços como a poda de árvores, pintura de meio fio, troca de lâmpadas e a retirada de entulhos.

Breno Gomes explica que a meta da Secretaria é priorizar o maior número de localidades, por isso foi elaborada uma lista de bairros que serão atendidos e as datas definidas para cada execução. “Essa agenda foi elaborada, levando em consideração principalmente a necessidade e a urgência de cada bairro na realização do serviço” disse o secretário informando que o bairro Jardim Marajoara foi o primeiro a receber o mutirão de limpeza, seguido do bairro Novo Várzea Grande.

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A equipe responsável pelo mutirão de limpeza, leva em média uma semana para executar o trabalho, porém esse prazo depende muito da localização, do espaço geográfico do bairro e das condições de suas vias públicas.

O subsecretário e coordenador da operação de limpeza, Virdinei da Silva informou que as equipes se mantêm no bairro durante o prazo de conclusão das atividades e após finalização se deslocam para o bairro subseqüente. “Seguimos uma lista de prioridades, porém todos os bairros serão atendidos com essa ação”, garantiu.

O gestor explica ainda que o mutirão de limpeza é uma das ações mais importantes da Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, porque além de manter a cidade limpa, reduz o número de doenças provocadas por incidência de mosquitos, melhora a acessibilidade as localidades, e contribui para o embelezamento do bairro que recebe a ação. 

CONTRIBUIÇÃO: Para manter a cidade limpa e organizada, com aparência e visual agradável, é preciso que a população também faça a sua parte. A contribuição dos moradores é essencial para o ordenamento e lisura do bairro.

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O secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Breno Gomes lembra que o serviço de limpeza pública exige bastante esforço físico e que às vezes as equipes chegam a ficar uma semana no mesmo bairro até que concluem a atividade, mas em compensação, quando concluem o trabalho, o visual do local fica mais bonito.

E para que nenhuma localidade tenha os trabalhos comprometidos, a secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana definiu estratégias de atribuições para cada grupo de colaboradores – tanto dos que atuam na limpeza das vias públicas, quantos dos que realizam o mutirão de limpeza que está sendo feito nos bairros.

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A ARMADILHA DA DESINFORMAÇÃO

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Acompanhei uma calorosa conversa entre o sócio de uma auto peças de máquinas agrícolas e o seu amigo, proprietário de um supermercado, descendo o porrete no agronegócio, numa ensolarada tarde de segunda feira.

No tempo em que fiquei no balcão esperando o vendedor finalizar o orçamento das peças, passei a refletir sobre o posicionamento dos dois empresários, se oriunda da desinformação, da ideologia ou do vício de reclamar da vida por reclamar!!!

O contraditório era latente… os clientes dos dois comerciantes, em sua maioria são produtores rurais, especialmente o de peças de máquinas agrícolas. Por outro lado, o atacadista de alimentos, o seu negócio é compra e venda de produtos da agroindústria.

Olhava para um, depois para o outro, e fiquei pensando… como é possível, dois empresários do agronegócio, desqualificarem as suas atividades, denegrirem a si mesmos e jogarem contra o seu próprio negócio.

Num repente, esquecendo das orientações de não intrometer na conversa dos outros, pedi licença aos dois e perguntei se tinham conhecimento do conceito do agronegócio. No embalo da resposta, burburejaram uma avalanche de adjetivos pejorativos aos produtores rurais, entre eles: criminosos, poluidores, devastadores do meio ambiente… etc etc etc

Enquanto eles falavam freneticamente reforçando as suas convicções desacerbadas, demonizando o setor, rapidamente busquei no google o conceito do agronegócio na Wikipédia (a enciclopédia livre), e, solicitei para um deles ler.

E assim iniciou a leitura: “O agronegócio representa qualquer operação do ciclo da agricultura e da pecuária, o que engloba a produção, os serviços financeiros, de transporte, marketing, seguros, bolsas de mercadoria.”

Percebi que os dois já acenderam o sinal vermelho. Solicitei que continuasse a ler, e assim o fez: “O agronegócio é dividido em três partes. A primeira é representada pela indústria e comércio, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos, bancos e financeiras. A segunda parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, representados pelos produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas. E na terceira parte encontram-se as atividades de compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se, nesta definição, os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados e distribuidores de alimentos.”

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Ao terminar a leitura do conceito da palavra agronegócio (agribusiness), originária no ano de 1955, nos EUA, pelos pesquisadores da Universidade de Harvard, John Davis e Ray Goldberg, os dois empresários demonstraram certa surpresa misturada com desconforto. Sabe aquela reação quando é pego de calça curta. Pois é. Não precisei falar nada.

Poderia ter enumerado todas as conquistas do agronegócio brasileiro, desde dos anos em que o Brasil era dependente da produção de alimentos de outros países até se transformar em líder mundial de produção.

Poderia relatar a importância do agronegócio no crescimento e estabilidade econômica do País, no aumento de produção a cada safra, da responsabilidade socioambiental e sustentabilidade, da brilhante participação dos dois no agronegócio.

Poderia… Enfim, não foi necessário. A ficha caiu.

Essa triste realidade que infelizmente deparamos no dia a dia, foi cientificamente comprovado através da pesquisa realizada no final do ano de 2022, pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), idealizadora do Movimento “Todos a Uma só Voz”, revelando que 33% das pessoas, com idade de 30 a 59 anos, tem uma percepção negativa da atividade do agronegócio, nos temas relevantes como: preservação do meio ambiente, sustentabilidade e combate à fome. Na faixa etária de 15 a 29 anos, fica pior, o índice sobe para 51%.

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A desinformação ou as informações distorcidas de um setor que emprega, produz, alimenta seu povo e ajuda a alimentar o mundo devem ser combatidas. Há uma necessidade urgente de ações pontuais e eficientes, de propagação de matérias e reportagens consistentes, positivas, educativas, demonstrando a importância das atividades de toda a cadeia produtiva do agronegócio.

No ano passado, também foi realizada uma outra pesquisa, essa com os Produtores Rurais, por uma equipe multidisciplinar de 15 especialistas e acadêmicos da ESALQ-USP, Fundação Dom Cabral e ESPM, onde constataram que 71% dos Produtores concordam que o agronegócio precisa divulgar mais sobre a sua atividade, o seu desenvolvimento e o seu futuro, a fim de ser mais valorizado pela população urbana.

Muitas instituições de classe de produtores e associações empresariais já colocaram nos seus planejamentos, investimentos para divulgar a verdadeira face do agronegócio para a sociedade brasileira e estrangeira.

Surge no horizonte o desafio em desconstruir a armadilha da desinformação.

 

Isan Oliveira de Rezende

Produtor Rural, Advogado, Engenheiro Agrônomo, Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), Presidente do Instituto do Agronegócio, Coordenador da Agricultura Familiar e Agronegócio na Associação de Bancos (ASBAN), membro da Câmara Especializada de Agronomia no CREA/MT e membro da Comissão do Agronegócio na OAB/MT.

Fonte: Isan Rezende

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