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POLITÍCA NACIONAL

Cleitinho defende projeto para reduzir impostos sobre alimentos

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O senador Cleitinho (Republicanos-MG) usou a tribuna do Senado nesta quarta-feira (12) para defender a redução dos impostos sobre os alimentos da cesta básica. Ele propôs ao governo federal que encaminhe ao Congresso um projeto de lei para “zerar” o ICMS dos alimentos essenciais, compensando a perda de arrecadação dos estados com o abatimento de suas dívidas junto à União.

O parlamentar disse que, em Minas Gerais, produtos essenciais como arroz, feijão e leite possuem alíquotas de ICMS entre 12% e 18%, o que encarece ainda mais o custo de vida da população. Ele ressaltou que estados como São Paulo já zeraram o imposto sobre esses produtos. E cobrou uma postura semelhante do governo mineiro.

— Eu sou oposição ao Lula, não sou oposição ao Brasil. Então, a sugestão que eu vou dar aqui é a de compensar os estados. Zerar o ICMS dos alimentos da cesta básica e fazer a compensação com o desconto na dívida dos estados — reiterou o senador.

Cleitinho garantiu seu apoio à proposta e se comprometeu, caso o Executivo não tome a iniciativa, a protocolar ele mesmo um projeto com esse objetivo.

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Aumento de deputados

O senador aproveitou o pronunciamento para mais uma vez criticar a proposta de aumento do número de deputados federais de 513 para 527 — o que, segundo ele, geraria um custo adicional de R$ 40 milhões por ano. Para Cleitinho, a medida é um contrassenso em meio às dificuldades econômicas enfrentadas pelo país.

— Quem paga essa conta de verdade é o povo brasileiro. Se eu aponto o dedo para o governo federal por gastos excessivos, tenho que apontar o dedo para nós também, para o Congresso Nacional. Não temos que aumentar gasto, temos que cortar — declarou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

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O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

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— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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