BELÉM

POLITÍCA NACIONAL

Plínio Valério critica venda da mineradora Pitinga a estatal chinesa

Published

on

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) voltou a criticar a venda da mineradora Pitinga, no Amazonas, a uma estatal chinesa. Em pronunciamento no Plenário do Senado nesta quarta-feira (12), ele destacou que ingressou com um mandado de segurança no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para suspender a transação, que considera “um erro tremendo”, com impactos na soberania nacional.

Segundo o senador, a mina de Pitinga possui reservas de estanho e cassiterita, mas também rejeitos que contêm minerais estratégicos. Ele alertou que os chineses dispõem da tecnologia necessária para explorar esses rejeitos, o que poderia comprometer o controle brasileiro sobre esses recursos.

— Nós estamos dando de mão beijada para os chineses montanhas de rejeitos que contêm urânio e contêm lítio. Toda a tabela periódica de terras raras está lá, no Amazonas, na mina de Pitinga  afirmou.

Plínio Valério também criticou a falta de anuência do Congresso Nacional na venda da mineradora. Ele argumenta que negociações desse porte devem passar pelo aval dos parlamentares, conforme determina a legislação.

Leia Também:  Presidência das comissões será definida na próxima semana

— Estou aqui, também, pelo Brasil. Isso é um acinte à soberania nacional e um acinte à nossa população  protestou.

O parlamentar informou que a Justiça Federal no Amazonas determinou que as autoridades responsáveis prestem informações sobre a venda em um prazo de dez dias antes da análise do pedido de liminar. Ele também cobrou uma atuação firme do Ministério Público Federal na defesa dos interesses nacionais.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

POLITÍCA NACIONAL

Paim critica suspensão pelo STF de processos sobre ‘pejotização’

Published

on

O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (5), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos que discutem a legalidade da “pejotização” — prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ) para evitar o vínculo formal com carteira assinada.

— O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) destacou que essa suspensão “fere o princípio constitucional da garantia de acesso ao Poder Judiciário, negando a prestação jurisdicional por tribunais mais habilitados a reconhecer a pejotização ou as terceirizações ilícitas”. Essa tentativa de enfraquecer a Justiça do Trabalho também silencia os trabalhadores e desconsidera as vozes das ruas, daqueles que estão com as mãos calejadas — afirmou.

Segundo o parlamentar, a pejotização fragiliza os direitos trabalhistas porque o modelo de contratação disfarça vínculos formais de emprego, mantendo características como jornada definida, subordinação e salário fixo, mas sem garantir os direitos previstos na CLT, como férias, 13º salário, FGTS e seguro-desemprego.

Leia Também:  Comissão aprova uso de pulseira lilás em serviços de saúde para identificar pacientes autistas

— Essa prática é frequentemente utilizada para reduzir encargos trabalhistas e tributários, mas configura fraude quando encobre uma relação de emprego tradicional. Quando essa fraude é efetivamente comprovada, os responsáveis podem ser condenados ao pagamento dos valores devidos e não pagos pertinentes à relação trabalhista — disse.

Paim também citou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicando que a pejotização já atinge cerca de 18 milhões de trabalhadores. De acordo com o parlamentar, desde a reforma trabalhista, esse modelo de contratação causou perdas de aproximadamente R$ 89 bilhões na arrecadação, colocando em risco a manutenção da Previdência Social. Ele anunciou a realização de uma audiência pública na próxima quinta-feira (9), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para debater o tema com entidades sindicais, representantes do governo, do Judiciário e do Ministério Público.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA