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MT Hemocentro comemora 27 anos com investimentos em equipamentos de alta precisão

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O MT Hemocentro comemora 27 anos de existência em março e celebra o investimento em tecnologias de ponta para a realização dos exames, com alta precisão e qualidade nos diagnósticos de doenças do sangue. O investimento feito no laboratório da unidade começou em 2020 e continuou em 2021.

O banco de sangue trabalha em ritmo de fábrica, com produção em grande escala de bolsas de sangue e seus derivados. Os equipamentos de ponta auxiliam na análise da qualidade do sangue doado e detectam, por exemplo, a existência de doenças como HIV, Hepatite B, C, Sífilis e Doença de Chagas.

A análise subsidia laudos médicos para o tratamento de pacientes com hemofilia e anemia falciforme, atendidos no ambulatório do MT Hemocentro, além de pacientes atendidos por outras unidades da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, a atual gestão da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) investe em novas tecnologias para os laboratórios e assegura mais precisão no diagnóstico de doenças, cujo tratamento necessita de transfusão regular de sangue.

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“Essas transfusões de sangue precisam ser as mais compatíveis possível, para evitar a sensibilização do paciente que vai receber o sangue. Essa qualidade é fundamental para que a população tenha acesso a um ‘produto’ que garante o cuidado de todos – seja do doador ou do receptor”, destacou a diretora.

Os laboratórios existentes no MT Hemocentro são os de Hemostasia (verifica coagulação sanguínea), Hematologia, Bioquímica, Sorologia do Doador Paciente e do Doador de Órgãos para fins de transplante, Imunohematologia e Controle de Qualidade. A produção dos laboratórios varia, em média, entre 1.000, 3.000 até 10.000 testes por mês.

Como agendar a doação

O mês de março marca a comemoração de 27 anos do MT Hemocentro. Além de atender normalmente de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30, neste mês, está previsto o funcionamento da sede aos sábados, dias 13 e 27 de março, das 7h30 às 12h.

Devido à pandemia, o MT Hemocentro está agendando as coletas de sangue. As doações podem ser agendadas por meio dos telefones (65) 3623-0044 (Ramal 221 e 222) e Whatsapp (65) 98433-0624.

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Fonte: GOV MT

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A ARMADILHA DA DESINFORMAÇÃO

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Acompanhei uma calorosa conversa entre o sócio de uma auto peças de máquinas agrícolas e o seu amigo, proprietário de um supermercado, descendo o porrete no agronegócio, numa ensolarada tarde de segunda feira.

No tempo em que fiquei no balcão esperando o vendedor finalizar o orçamento das peças, passei a refletir sobre o posicionamento dos dois empresários, se oriunda da desinformação, da ideologia ou do vício de reclamar da vida por reclamar!!!

O contraditório era latente… os clientes dos dois comerciantes, em sua maioria são produtores rurais, especialmente o de peças de máquinas agrícolas. Por outro lado, o atacadista de alimentos, o seu negócio é compra e venda de produtos da agroindústria.

Olhava para um, depois para o outro, e fiquei pensando… como é possível, dois empresários do agronegócio, desqualificarem as suas atividades, denegrirem a si mesmos e jogarem contra o seu próprio negócio.

Num repente, esquecendo das orientações de não intrometer na conversa dos outros, pedi licença aos dois e perguntei se tinham conhecimento do conceito do agronegócio. No embalo da resposta, burburejaram uma avalanche de adjetivos pejorativos aos produtores rurais, entre eles: criminosos, poluidores, devastadores do meio ambiente… etc etc etc

Enquanto eles falavam freneticamente reforçando as suas convicções desacerbadas, demonizando o setor, rapidamente busquei no google o conceito do agronegócio na Wikipédia (a enciclopédia livre), e, solicitei para um deles ler.

E assim iniciou a leitura: “O agronegócio representa qualquer operação do ciclo da agricultura e da pecuária, o que engloba a produção, os serviços financeiros, de transporte, marketing, seguros, bolsas de mercadoria.”

Percebi que os dois já acenderam o sinal vermelho. Solicitei que continuasse a ler, e assim o fez: “O agronegócio é dividido em três partes. A primeira é representada pela indústria e comércio, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos, bancos e financeiras. A segunda parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, representados pelos produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas. E na terceira parte encontram-se as atividades de compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se, nesta definição, os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados e distribuidores de alimentos.”

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Ao terminar a leitura do conceito da palavra agronegócio (agribusiness), originária no ano de 1955, nos EUA, pelos pesquisadores da Universidade de Harvard, John Davis e Ray Goldberg, os dois empresários demonstraram certa surpresa misturada com desconforto. Sabe aquela reação quando é pego de calça curta. Pois é. Não precisei falar nada.

Poderia ter enumerado todas as conquistas do agronegócio brasileiro, desde dos anos em que o Brasil era dependente da produção de alimentos de outros países até se transformar em líder mundial de produção.

Poderia relatar a importância do agronegócio no crescimento e estabilidade econômica do País, no aumento de produção a cada safra, da responsabilidade socioambiental e sustentabilidade, da brilhante participação dos dois no agronegócio.

Poderia… Enfim, não foi necessário. A ficha caiu.

Essa triste realidade que infelizmente deparamos no dia a dia, foi cientificamente comprovado através da pesquisa realizada no final do ano de 2022, pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), idealizadora do Movimento “Todos a Uma só Voz”, revelando que 33% das pessoas, com idade de 30 a 59 anos, tem uma percepção negativa da atividade do agronegócio, nos temas relevantes como: preservação do meio ambiente, sustentabilidade e combate à fome. Na faixa etária de 15 a 29 anos, fica pior, o índice sobe para 51%.

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A desinformação ou as informações distorcidas de um setor que emprega, produz, alimenta seu povo e ajuda a alimentar o mundo devem ser combatidas. Há uma necessidade urgente de ações pontuais e eficientes, de propagação de matérias e reportagens consistentes, positivas, educativas, demonstrando a importância das atividades de toda a cadeia produtiva do agronegócio.

No ano passado, também foi realizada uma outra pesquisa, essa com os Produtores Rurais, por uma equipe multidisciplinar de 15 especialistas e acadêmicos da ESALQ-USP, Fundação Dom Cabral e ESPM, onde constataram que 71% dos Produtores concordam que o agronegócio precisa divulgar mais sobre a sua atividade, o seu desenvolvimento e o seu futuro, a fim de ser mais valorizado pela população urbana.

Muitas instituições de classe de produtores e associações empresariais já colocaram nos seus planejamentos, investimentos para divulgar a verdadeira face do agronegócio para a sociedade brasileira e estrangeira.

Surge no horizonte o desafio em desconstruir a armadilha da desinformação.

 

Isan Oliveira de Rezende

Produtor Rural, Advogado, Engenheiro Agrônomo, Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), Presidente do Instituto do Agronegócio, Coordenador da Agricultura Familiar e Agronegócio na Associação de Bancos (ASBAN), membro da Câmara Especializada de Agronomia no CREA/MT e membro da Comissão do Agronegócio na OAB/MT.

Fonte: Isan Rezende

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