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Sine Municipal oferece 24 vagas para pessoas com deficiência; são 92 oportunidades de emprego no total

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Davi Valle

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O Sine Municipal oferece 92 vagas de emprego esta semana. Dentre elas, 24 vagas exclusivas para pessoas com deficiência (PcD): 10 vagas para repositor de mercadorias, outras 11 para operador de caixa e 3 para auxiliar de limpeza. O atendimento está sendo realizado por meio de plataforma online, canais de acessos por telefone e presencialmente nas duas unidades do Sine Municipal: Coxipó e Shopping Popular.

Técnico de suporte ao usuário de tecnologia da informação, torneiro mecânico, mestre de obras, marceneiro, mecânico de máquinas pesadas, motorista carreteiro, cozinheiro geral, caseiro e mecânico de automóveis são algumas das vagas disponíveis na plataforma de empregos do Sine Municipal. Confira AQUI a tabela de vagas.

Neste momento de pandemia, a orientação é que, caso seja possível, o público opte pelo atendimento online ou por telefone. O objetivo é conectar o serviço público ao cidadão, solucionando dúvidas e oferecendo orientações para evitar que as pessoas deixem suas residências neste momento em que a Prefeitura de Cuiabá adota uma série de medidas que reforçam a importância do isolamento social.

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Para quem deseja se candidatar a alguma das vagas disponíveis, basta baixar em seu celular o aplicativo “Sine Fácil” ou acessar a página virtual do Emprega Brasil (empregabrasil.mte.gov.br), ou se dirigir a uma das duas unidades do Sine no Coxipó ou no Shopping Popular. Quem necessita solicitar o seguro desemprego, o acesso é pela página virtual www.gov.br/trabalho ou pelo aplicativo “Carteira de Trabalho Digital”.

Além dos canais virtuais, quem necessitar de informações sobre seguro desemprego, e quadro de vagas, tirar suas dúvidas sobre intermediação de mão de obra ou carteira de trabalho e previdência social pode entrar em contato pelos telefones (65) 99255–2450 (WhatsApp) ou pelos números fixos, (65) 3645–7250 ou 3645–7251.

Os empregadores que desejarem anunciar suas vagas no Sine podem entrar em contato pelos telefones (65) 3645–7216 / 7237, pelo whats (65) 99255–2450 ou pelo email [email protected].

Horários e canais de atendimento Sine Municipal de Cuiabá

O Sine Municipal está realizando atendimento presencial. Na unidade do Shopping Popular, o atendimento é das 9h às 17h, sem pausa para almoço. Já na unidade Coxipó, o funcionamento é das 8h às 17h, também sem pausa para almoço.

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Atendimento ao trabalhador

Sine Shopping Popular: (65) 3664-1503 / 99251-7480

Sine Coxipó: (65) 3675-3113 / 99337-2799

Atendimento ao empregador

(65) 3645-7216 / (65) 3645-7237

Whatsapp (65) 99255-2450

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A ARMADILHA DA DESINFORMAÇÃO

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Acompanhei uma calorosa conversa entre o sócio de uma auto peças de máquinas agrícolas e o seu amigo, proprietário de um supermercado, descendo o porrete no agronegócio, numa ensolarada tarde de segunda feira.

No tempo em que fiquei no balcão esperando o vendedor finalizar o orçamento das peças, passei a refletir sobre o posicionamento dos dois empresários, se oriunda da desinformação, da ideologia ou do vício de reclamar da vida por reclamar!!!

O contraditório era latente… os clientes dos dois comerciantes, em sua maioria são produtores rurais, especialmente o de peças de máquinas agrícolas. Por outro lado, o atacadista de alimentos, o seu negócio é compra e venda de produtos da agroindústria.

Olhava para um, depois para o outro, e fiquei pensando… como é possível, dois empresários do agronegócio, desqualificarem as suas atividades, denegrirem a si mesmos e jogarem contra o seu próprio negócio.

Num repente, esquecendo das orientações de não intrometer na conversa dos outros, pedi licença aos dois e perguntei se tinham conhecimento do conceito do agronegócio. No embalo da resposta, burburejaram uma avalanche de adjetivos pejorativos aos produtores rurais, entre eles: criminosos, poluidores, devastadores do meio ambiente… etc etc etc

Enquanto eles falavam freneticamente reforçando as suas convicções desacerbadas, demonizando o setor, rapidamente busquei no google o conceito do agronegócio na Wikipédia (a enciclopédia livre), e, solicitei para um deles ler.

E assim iniciou a leitura: “O agronegócio representa qualquer operação do ciclo da agricultura e da pecuária, o que engloba a produção, os serviços financeiros, de transporte, marketing, seguros, bolsas de mercadoria.”

Percebi que os dois já acenderam o sinal vermelho. Solicitei que continuasse a ler, e assim o fez: “O agronegócio é dividido em três partes. A primeira é representada pela indústria e comércio, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos, bancos e financeiras. A segunda parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, representados pelos produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas. E na terceira parte encontram-se as atividades de compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se, nesta definição, os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados e distribuidores de alimentos.”

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Ao terminar a leitura do conceito da palavra agronegócio (agribusiness), originária no ano de 1955, nos EUA, pelos pesquisadores da Universidade de Harvard, John Davis e Ray Goldberg, os dois empresários demonstraram certa surpresa misturada com desconforto. Sabe aquela reação quando é pego de calça curta. Pois é. Não precisei falar nada.

Poderia ter enumerado todas as conquistas do agronegócio brasileiro, desde dos anos em que o Brasil era dependente da produção de alimentos de outros países até se transformar em líder mundial de produção.

Poderia relatar a importância do agronegócio no crescimento e estabilidade econômica do País, no aumento de produção a cada safra, da responsabilidade socioambiental e sustentabilidade, da brilhante participação dos dois no agronegócio.

Poderia… Enfim, não foi necessário. A ficha caiu.

Essa triste realidade que infelizmente deparamos no dia a dia, foi cientificamente comprovado através da pesquisa realizada no final do ano de 2022, pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), idealizadora do Movimento “Todos a Uma só Voz”, revelando que 33% das pessoas, com idade de 30 a 59 anos, tem uma percepção negativa da atividade do agronegócio, nos temas relevantes como: preservação do meio ambiente, sustentabilidade e combate à fome. Na faixa etária de 15 a 29 anos, fica pior, o índice sobe para 51%.

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A desinformação ou as informações distorcidas de um setor que emprega, produz, alimenta seu povo e ajuda a alimentar o mundo devem ser combatidas. Há uma necessidade urgente de ações pontuais e eficientes, de propagação de matérias e reportagens consistentes, positivas, educativas, demonstrando a importância das atividades de toda a cadeia produtiva do agronegócio.

No ano passado, também foi realizada uma outra pesquisa, essa com os Produtores Rurais, por uma equipe multidisciplinar de 15 especialistas e acadêmicos da ESALQ-USP, Fundação Dom Cabral e ESPM, onde constataram que 71% dos Produtores concordam que o agronegócio precisa divulgar mais sobre a sua atividade, o seu desenvolvimento e o seu futuro, a fim de ser mais valorizado pela população urbana.

Muitas instituições de classe de produtores e associações empresariais já colocaram nos seus planejamentos, investimentos para divulgar a verdadeira face do agronegócio para a sociedade brasileira e estrangeira.

Surge no horizonte o desafio em desconstruir a armadilha da desinformação.

 

Isan Oliveira de Rezende

Produtor Rural, Advogado, Engenheiro Agrônomo, Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), Presidente do Instituto do Agronegócio, Coordenador da Agricultura Familiar e Agronegócio na Associação de Bancos (ASBAN), membro da Câmara Especializada de Agronomia no CREA/MT e membro da Comissão do Agronegócio na OAB/MT.

Fonte: Isan Rezende

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